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Mostrando postagens de maio, 2007

Fumar ou Investir?

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Aproveitando o assunto do post... Do Infomoney: Gastos com cigarros são maiores do que com arroz e feijão, aponta FGV 11h28 SÃO PAULO - O brasileiro gasta mais com cigarros do que com alimentos básicos. Conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas divulgada nesta segunda-feira (28), dados de abril de 2007 do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostram que a fatia do orçamento correspondente a cigarro é de 1,25%, e a de arroz e feijão, 0,85%. Fiz uma simulação: Um indivíduo que fuma dois maços de cigarro por dia (R$ 3,00/cada) em média. Esse cara gasta R$ 180,00 / Mês com cigarros. Se ele fuma dos 18 aos 58 anos - 40 anos. (alguns fumam durante 60, 70 anos) Caso ele aplicasse mensalmente esses R$ 180,00, ele poderia depositar 480 prestações ao longo de sua vida de fumante. Ganho nas Aplicações: Utilizamos um ganho de 0,5% ao mês já descontada a inflação (taxa real), a mesma remuneração utilizada para cálculo pelos fundos de pensão. Resultado da Similação: 40 anos de cigarro da

Cigarro e Elasticidade

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Trecho de Notícia publicada no Infomoney: Perfil da demanda explica aumento dos gastos com cigarro desde 2004 Aceitando qualquer preço Muito embora possa parecer estranho para muitos o fato dos gastos com cigarros superarem os dispêndios com arroz e feijão, a teoria econômica apresenta uma explicação bastante intuitiva para este fenômeno. A demanda por produtos como o cigarro, que causam dependência nos indivíduos, é bastante inelástica a preço. Dito de outra forma, é como se os consumidores demandassem a mesma quantidade de cigarro independentemente de aumento dos preços, dada sua dependência pelo produto. Não há sensibilidade da demanda a alterações nos preços de produtos que causam vício. Com isso, aumentos de preços nestes bens desencadeiam um maior gasto total (preço x quantidade) no item cigarros, pois a quantidade permanece a mesma ou muito parecida. Em outros exemplos de bens, a demanda é bastante sensível a alterações nos preços, de modo que um aumento no

Diferenças entre Crescimento Econômico e Desenvolvimento

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Diferenças entre Crescimento Econômico e Desenvol vimento Muita gente confunde os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico. Crescimento Econômico é o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja uma elevação da produção da região estudada. O PIB é calculado através da soma de todos os produtos e serviços finais de uma região para um determinado período. Já o conceito de Desenvolvimento Econômico está relacionado a melhoria do bem estar da população. Como se mede o desenvolvimento? Através de indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, etc. Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é o critério mais utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias. O IDH varia entre 0 e 1, numa analogia grosseira: o IDH do Inferno seria 0 e o IDH do Paraíso seria 1. Alguns países do Norte da Europa como a Noruega e a Suécia possuem IDH próximos a 0,95 (quase o paraíso!), enquanto que muitos países africanos possuem IDH inferior a 0,6.

O que é o Risco-Brasil?

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Durante um bom tempo reinava no mercado a máxima de que países não quebram, até que uma série de países deixou de pagar sua dívida (decretaram moratória), e os bancos credores da dívida passaram a ver navios. A partir desse momento as agências que medem o risco risco de crédito de empresas passaram a calcular a nota (rating) dos países (country Risk), com base em indicadores políticos e macroeconômicos tais como exportações/dívida e dívida/PIB. O Risco-Brasil configura o risco do Brasil não pagar sua dívida. Diversas agências internacionais se encarregam de determiná-lo através de índices que refletem cálculos complexos envolvendo diversos indicadores econômicos. Um desses índices é o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase. A seguir trecho de uma reportagem do dia 16/05/2007 que saiu no Valor Online: Sobre o EMBI+ Brasil O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à

Causas da Inflação

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Os economistas dividem a inflação em dois tipos: Inflação de Demanda e Inflação de Custos. A Inflação de Demanda ocorre quando a demanda é maior do que a oferta, ou seja, faltam bens e serviços no mercado, se existe fila, pela lei da demanda e da oferta o preço tende a aumentar. A Inflação de Custos ocorre quando existe uma elevação no preços nos fatores de produção, se o custo de produção aumenta, o produtor tende a repassar essa elevação no preço do seu produto, por exemplo, se aumenta o custo do leite para uma indústria de chocolates, o preço do chocolate aumenta. Abaixo trecho de notícia veiculada na Agência Reuters em 15/05 que fala em Inflação de Custos nos Estados Unidos: Preços ao consumidor nos EUA sobem 0,4% em abril WASHINGTON (Reuters) - Os preços ao consumidor dos Estados Unidos avançaram 0,4 por cento em abril diante do aumento contínuo nos custos de energia e alimentos, mas a alta ficou abaixo do esperado por analistas e indicou um cenário mais estável para i

Tutorial - Calculo da Taxa interna de Retorno com o Excel

Saindo um pouco do assunto economia, e entrando no assunto análise financeira, elaborei um tutorial em vídeo, narrado, onde ensino a calcular a Taxa Interna de Retorno - TIR de um fluxo de caixa utilizando o Microsoft Excel. Brevemente farei outros tutoriais. Vejam, divulguem e comentem!

Inflação: Definição e Principais Índices Utilizados no Brasil

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O que é Inflação? Em economia , inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro . Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação é o oposto de deflação . Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços. Esta informação foi retirada da Wikipedia, quem quiser saber mais pode visitar esse endereço: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inflação A inflação é medida por diversas instituições no Brasil: IBGE, FGV, FIPE, DIEESE, etc. Cada uma dessas instituições utiliza de uma metodologia própria para gerar um ou mais índices de inflação. Abaixo um link para uma reportagem interessante da Folha Online acerca dos principais índices de inflação do Brasil: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u116808.shtml Ouça aqui o PODCAST desse post! Para salvar o arquivo em MP3 - Clique com o botão direito e depois em "salvar como".

Macroeconomia e Metas

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Em uma simplificação grosseira poderíamos dizer que a macroeconomia é a parte da economia que trabalha com agregados econômicos. Enquanto a Microeconomia se preocupa com os agentes individuais tais como o consumidor, o produtor e o governo a Macroeconomia se preocupa com taxa de desemprego, inflação, taxa de juros, câmbio, etc. Segundo o Professor Marco Antônio Sandoval Vasconcellos da USP, as principais metas da Macroeconomia são: 1. O alto Nível de Emprego; 2. A estabilidade dos Preços (ou controle da Inflação); 3. A distribuição da Renda Socialmente Justa; 4. O crescimento econômico (aumento do PIB); O grande problema de cumprir esses objetivos, além da escassez de recursos, é que essas metas muitas vezes são conflitantes. Por exemplo: a principal meta do governo brasileiro hoje, sem dúvida, é o controle da inflação , no entanto controlar a inflação implica em um crescimento econômico mais baixo. Um site interessante para se interar sobre o sistema de metas para a infl