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Mostrando postagens de agosto, 2010

Quanto preciso para me aposentar? Planejamento financeiro pessoal

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Enquanto as instituições financeiras costumam divulgar o tempo que as pessoas precisam para se aposentar, a maior parte do investidores quer saber o quanto($) precisam para se aposentar. Essa pergunta é complexa...mas a resposta é simples, você precisa de aproximadamente duzentas vezes a renda mensal que você deseja ter na aposentadoria. Assim, se você quiser ter uma renda mensal de R$ 10 mil na aposentadoria, precisará de aproximadamente R$ 2,0 milhões (R$ 10 mil x 200). Se você é um cara humilde e vive o resto da vida com apenas R$ 1 mil por mês, basta juntar R$ 200 mil. Por que 200 vezes? Bem, a maioria dos fundos de pensão trabalham com uma meta de obter uma taxa real de 6% ao ano, o que nos trás uma taxa aproximada de 0,5% ao mês. Assim, se você tiver R$ 1 Milhão, por meio de investimentos é possível obter uma taxa acima da inflação de 0,5%, obtendo um retorno mensal de R$ 5 mil. Se você achar (assim como eu!), que essa meta é muito apertada, procure obter um montante de

Diferença entre Taxa Nominal e Taxa Real

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A diferença entre taxa nominal e taxa real é bastante simples: a taxa nominal é a taxa que normalmente é divulgada pelas instituições financeiras, enquanto que a taxa real é dada pela diferença entre taxa nominal e a inflação do período. Assim, por exemplo, se uma aplicação bancária teve uma rentabilidade de 10% no ano passado (chamamos de taxa nominal) e a inflação no mesmo período foi de 6%, temos que a taxa real foi de quase 4%.* Apesar de ser um conceito simples, a distinção entre taxa nominal e taxa real é muito importante para os economistas, uma vez que traz fortes implicações: Na ótica do investidor o que interessa são os ganhos reais, de que adianta ter uma aplicação que rendeu 12% enquanto os preços no mesmo período subiram 15%? Nesse caso o investidor teve uma rentabidade real negativa, após o período de aplicação o seu dinheiro passou a comprar menos do que comprava antes de investir. Uma referência internacional para o investidor é a taxa de rentabilid

Custo de Oportunidade

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O Custo de Oportunidade é representado pelo valor de das oportunidades sacrificadas (não escolhidas). Diferente dos custos contábeis que são escriturados na contabilidade de uma empresa, o custo de oportunidade é um custo implícito, que não aparece na contabilidade de uma empresa, porém é bastante utilizado pelos economistas para determinar a viabilidade de projetos empresariais. Custo Alternativo é um outro sinônimo para o Custo de Oportunidade, por indicar o custo resultante da não-utilização da melhor alternativa de emprego de um recurso produtivo, ou numa linguagem mais coloquial o custo da alternativa deixada de lado. Exemplos de Custo de Oportunidade: a) Custo de Oportunidade do Capital Um empresário investe R$ 100 mil em um negócio que tem um lucro anual de R$ 5 mil. Se o empresário tivesse escolhido a alternativa de fazer uma aplicação bancária poderia ganhar algo em torno de 8% ao ano, ou seja, R$ 8 mil, esse portanto é o custo de oportunidade do capital.

PIB Nominal e PIB PPC

As economias normalmente são medidas pelo valor de sua produção ao longo de um determinado período, assim por exemplo o produto interno bruto de 2009 dos Estados Unidos é a soma de todos os produtos finais(bens e serviços) feitos dentro daquele país ao longo do ano de 2009, o PIB dos Estados Unidos por sinal é o maior do mundo, totalizando aproximadamente US$ 14 trilhões (2009), esse PIB exemplificado é conhecido como PIB nominal. O PIB nominal é o que foi efetivamente contabilizado na venda dos bens e serviços finais, normalmente a unidade monetária em que ele é expresso é o dólar americano (US$). Já o PIB PPC, onde PPC quer dizer "Paridade do Poder de Compra" é uma medida inventada por economistas que levam em consideração o poder de compra do dólar em diferentes economias, assim se o dólar compra mais na Índia do que nos outros paíeses o PIB nominal da Índia sofrerá um modificação através de um fator de conversão que aumentará seu valor no cálculo do PIB PPC, assim como se

Conceito de Utilidade

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A Utilidade é a base da teoria do consumidor. Utilidade é o conceito econômico atribuído à satisfação pelo consumo de bens ou serviços. É muito difícil quantificar, atribuir valores a utilidade de um bem (utilidade cardinal), porém os economistas acham que é possível ordenar as preferências do consumidor (utilidade ordinal). As pessoas possuem preferências diferentes, e assim, individualmente atribuem diferentes utilidades para um determinado bem, produtos que geram grande satisfação para um consumidor podem não gerar para um outro indivíduo, mesmo que esse possua renda e recursos disponíveis similares ao primeiro, ele pode possuir gostos e necessidades diferentes, por exemplo, qual a utilidade atribuída a um aquecedor de ambientes por um morador de uma cidade litorânea do Nordeste, será que ele pagaria o mesmo preço que um morador da região serrana de Santa Catarina?   Uma verdade comum na teoria da utilidade é que quanto mais consumimos de determinado bem, menor é a sua utilidade

Dinheiro traz Felicidade?

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Pesquisa da Gallup publicada pela revista Forbes mostra o índice de satisfação com a vida. Segundo o FMI a renda per capita média dos cinco países mais felizes do mundo (os gelados Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda) é de US$ 39,9 mil, enquanto que a renda média dos cinco mais infelizes do mundo é de apenas US$ 1 mil. A relação entre renda e felicidade, no entanto, não é tão direta assim: O Brasil com renda per capita de apenas US$ 6,6 mil ocupa a 12ª posição do ranking, na frente de países como os Estados Unidos (14º) cuja renda per capita é de US$ 46 mil. Fonte: Revista Istoé Dinheiro , Edição 668 - 28/07/2010. Gostou do assunto? O livro Felicidade, escrito pelo economista da London School of Economics Richard Layard faz uma discussão agradável e ao mesmo tempo profunda sobre o tema, no Brasil foi classificado (erroneamente?) como livro de autoajuda, no entanto a obra é uma revisão de vários estudos de economistas sobre o tema numa linguagem bastante acessível,