O que é um IPO?
IPO (lê-se Aipiô) é a sigla de Initial Public Offering, em português Oferta Pública Inicial. O IPO ocorre quando uma empresa abre seu capital na bolsa. O motivo principal do IPO é captar recursos para empresa.
Exemplo: A GOL, empresa aérea, pertencia a família Constantino, após a abertura do capital, a família vendeu boa parte do capital, obteve capital para comprar novas aeronaves, e ainda teve a sua parte no capital valorizada.
Alguns fundos, conhecidos como Private Equity , são especialistas em comprar empresas fechadas para após algumas mudanças na gestão, realizar o lançamento da empresa na bolsa, obtendo grande lucro na operação.
Fazendo uma analogia com uma construtora de apartamentos residenciais, o momento do IPO se assemelha ao lançamento de um edificío, é a hora em que a construtora capta recursos e se capitaliza para realizar novos projetos. Após o IPO as ações passam a pertencer a terceiros e novos negócios com essas ações não alteram o fluxo de caixa da empresa, é como alguém que comprou um apartamento da construtora no lançamento do edifício e vendeu para um colega de trabalho, essa operação não traz receitas para a construtora. Esse mercado pós-IPO é conhecido como mercado secundário.
Grande parte das ações dos IPOs de empresas brasileiras são adquiridas por estrangeiros. É muito comum que os bancos de investimento, instituições responsáveis por promover o IPO, faça um Roadshow que dura meses, visitando os potenciais compradores no exterior.
Os investimentos realizados em IPO são registrados no Balanço de Pagamentos (BP) através da conta financeira.
Historicamente os estrangeiros são responsáveis por comprar 60% a 80% das ações lançadas nos IPOs:
Em IPO da Droga Raia, investidores estrangeiros ficam com 64,8%
Estrangeiro compra 73% da oferta da Aliansce
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